Cultura e Lazer

21-12-2011
Quintas do Direito - "Testamento Vital"
 

No próximo dia 5 de Janeiro decorre mais uma sessão das "Quintas de Direito", ciclo de tertúlias organizado pelo Conselho Distrital do Porto, pela Livraria Almedina do Arrábida Shopping e pela Ideias Concertadas.

 

Esta sessão terá lugar pelas 21h30 e terá como tema "TESTAMENTO VITAL".

 

A tertúlia terá lugar na Livraria Almedina do Arrábida Shopping e o orador será Professor Rui Nunes, Professor Catedrático de Sociologia Médica e Director do Serviço de Biomédica e Ética Médica da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e terá como moderador o Senhor Dr. Rui Assis, Vice-Presidente do Conselho Distrital do Porto e Presidente do Centro de Estágio.

 

O livro sugerido para mote desta tertúlia é "TESTAMENTO VITAL" de Rui Nunes e Helena Pereira de Melo.

 

A entrada é livre…

 

SINOPSE

 

Legalizar o Testamento Vital e uma conquista civilizacional. Porque, porque plasma no subconsciente dos Portugueses o referencial ético nuclear das sociedades plurais que e a possibilidade de cada um de nos efectuar escolhas livres. Neste contexto, a Associação Portuguesa de bioética efectuou em 2006 uma proposta a Assembleia da República de legalização das Directivas Antecipadas de Vontade tendo esta proposta suscitado um intenso debate nacional sobre a importância e a legitimidade do Testamento Vital. Nessa ocasião a generalidade das forças vivas da sociedade aceitou de bom agrado esta sugestão, justamente porque a sociedade portuguesa esta hoje plenamente convicta das virtualidades do exercício do direito a liberdade de auto-determinação individual.

 

Este livro pretende efectuar uma reflexa o sobre as bases teóricas que fundamentam o Testamento Vital. No plano ético e no plano jurídico. Da liberdade ética da pessoa mergulha-se na problemática da criação de uma nova ética social, do seu impacto na medicina, e no consequente surgimento dos cuidados paliativos. Mas, a tónica central e o Testamento Vital. Com verdade e transparência, sem qualquer reserva intelectual, todos estes temas são abordados com a profundidade necessária para que qualquer cidadão possa decidir em consciência se deseja ou na o efectuar uma Directiva Antecipada de Vontade.

 

Mas este livro e também uma homenagem a sociedade plural. Porque só numa sociedade verdadeiramente pluralista seria possível uma organização não-governamental - como a Associação Portuguesa de Bioética - influenciar decisivamente o legislador de modo a tornar o Testamento Vital uma prioridade legislativa.



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